A esses comportamentos e organizações tão arraigadas na nossa sociedade a ponto de podermos pensá-los como naturais, Mahatma Gandhi propõe que chamemos de habituais. E com essa simples mudança de categoria sugere que abramos espaço para uma exploração da vida e reorganização de nós mesmos no sentido de buscarmos aquilo que seria de fato o humanamente natural. E, para Gandhi, o natural é que somos seres compassivos.
Pois bem, acredito que formas distintas e singulares, organizadas ou não, de Comunicação Não-Violenta tenham sido praticadas por homens e mulheres de diferentes culturas desde o início das sociedades humanas. E acredito que, conscientemente ou não, essas pessoas realizaram esse deslocamento do que consideravam comportamentos naturais para considerá-los comportamentos habituais. Porque isso os teria dado a possibilidade de questionarem esses agora comportamentos habituais, ali no que eles tinham de mais comum, ou seja, nos pontos cegos culturais. E então procurarem outros hábitos que talvez os trouxessem mais próximo a essa natureza humana compassiva.
O ponto chave a ser questionado por esses homens e mulheres no que concerne a uma construção tal e qual a da Comunicação Não-Violenta seria sempre o mesmo: por que, em certas situações, algumas pessoas recorrem à violência? E por que, em situações muito semelhantes, outras pessoas não o fazem? Por último, e afinal de contas, o que é a violência?
Por esse traçado imaginado da história humana, acredito estar remetendo a nossa experiência de espécie o que talvez em sua forma mais contemporânea esteja sendo sistematizado por homens e mulheres ao longo do globo como “Comunicação Não-Violenta” (CNV). E tal sistematização começou com o trabalho de Marshall B. Rosenberg, desde as décadas de sessenta/setenta, a partir de suas experiências e questionamentos na psicologia humanista e nos ensinamentos sócio-espirituais de homens como Gandhi. Em 1984 esse trabalho culminou na criação do Centre for Nonviolent Communication (CNVC), na Califórnia, EUA. E hoje em dia há dezenas de multiplicadores e instrutores credenciados da CNV no mundo todo, realizando diferentes serviços para a humanidade, envolvendo desde a educação até a mediação de conflitos.
Os objetivos da CNV seriam:
- Estabelecer relações de parceria onde elas não existem;
- Restabelecer relações de parceria onde elas tenham se fragilizado;
- Aprofundar relações de parceria para que sigam mais fortes.
Antes de seguir com a explicação a respeito dos preceitos da CNV, sua forma de tentar responder as três questões acima, gostaria de propor um exercício introdutório que imagino nos ajudará muito a entendermos um pouco de como se chegou a esses conceitos. Este será nosso Exercício 1.
Para tanto, caso ainda não o tenha feito, você precisará realizar um Cadastro no Fórum. E então será importante você passar para dar uma olhada, assim como ajudar na discussão e estabelecimento dos nossos Acordos de Convivência do Fórum.
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